Aprendendo a ler o mundo
"Hoje é o primeiro dia em que me sinto realmente em férias. E já é janeiro. Passou a correria da entrega de notas, reuniões de conselhos de classe, recuperação, fechamento dos diários de classe, seguida da outra correria, a preparação das festas de fim de ano: as compras, as visitas, a comida, o transito, o calor, a arvore a ser arrumada... Mas, hoje, finalmente em férias, posso começar a escrever outra vez.
Humm, estou sentindo um cheiro estranho. O que poderá ser? Nossa! Esqueci o feijão no fogo! Queimou. Lá se foi o meu almoço.
Tudo bem. Faço um sanduíche, mas começo a escrever este novo livro.
Ò ilusão! Agora ouço um barulho. Será a campainha? O barulho continua, sempre igual e nos mesmos intervalos de tempo. Ah! É o telefone. Já tocou umas dez vezes. Talvez seja algo importante. Será que aconteceu alguma coisa com as crianças e estão querendo me avisar? É melhor atender logo.
_ Alô! Bom dia, mãe... O quê? Tenho de ir aí pra ver o que está acontecendo? (Suspiro.) Ta bom, mãe. Já estou indo...
Pois é, acho que vou deixar para escrever amanhã".
- Que acontecimentos invadiram o dia da autora?
- Que significado ela atribuiu a cada um dos acontecimentos?
- O que aconteceu com o projeto de escrever naquele dia?
- Passamos do dia dando significados às coisas.
- Ao ato de atribuir significados podemos dar o nome de leitura.
- Para fazermos uma leitura do mundo é preciso estar atentos a tudo que acontece a nossa volta. (Usamos todos os nossos sentidos nessa leitura.)
- Conceito de Texto em latim Tecido.
- Exemplos de texto: pintura, filme, imagens na televisão.
- A tarefa de leitura depende da vivencia de cada leitor.
"Todos nós alfabetizados ou não precisamos aprender observar o mundo ao nosso redor, aprender a estar constantemente indagando: O que isto significa? O que isto quer dizer? È no momento que nos colocamos essas questões que estamos aprendendo a ler".
Bibliografia:
Arruda, Maria Lucia Arruda Aranha e Martins, Maria Helena Pires Martins: Temas de Filosofia, Editora Moderna, 2ª. Edição, 1998.
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